Sem tempo para postar. Por isso, hoje só vim dar algumas dicas:
Gosto bastante do site IdeaFixa , para o qual minha amiga Denise escreve. Várias dicas de exposições, artes plásticas, fotografia, design, desenhos e ilustrações. E vou tornar público o que digo todos os dias: tem muita coisa lá que meu artista favorito poderia usar. Bacana pra quem gosta desses assuntos.
Recomendo também toda a saga de O Tempo e o Vento, do Erico Veríssimo. Terminei de ler o último volume no sábado, de madrugada, entre lágrimas e soluços.
Por fim, não recomendo o filme Espelhos do Medo, com o Jack Bouer. Pior filme do ano.
27 outubro, 2008
20 outubro, 2008
Alice e os Coen
Desde ontem estou tentando fotografar um gatinho branco que fica em umas pedras distribuindo chamegos para quem quer que o observe. Porém, toda vez que desço com a máquina fotográfica ele não está mais lá. Simplesmente some. Não sei como funciona a intuição felina, mas parece que o bichano sempre sabe quando apareço para registrar suas peraltices. Sinto-me Alice perseguindo o gato (sei que a história não é bem essa). Tudo bem, é mais ou menos parecido.
Talvez o gato não exista.
***
E por falar em fotografia, o que dizer dos filmes dos irmãos Coen, né? Ontem assisti (de novo) ao Ei, irmão, cadê você?. Esse é um dos melhores filmes deles e a melhor atuação de George Clooney. E eu acompanho a carreira de Clooney desde a primeira temporada de Plantão Médico. Mas voltando aos irmãos Coen...todos, eu disse TODOS os filmes deles têm fotografias lindas. Mesmo se as histórias fossem ruins, valeriam por cada imagem.
Tento fazer aqui um Top 3 dos melhores filmes dos Coen, mas é muito difícil. Mas vamos lá:
1. Onde os fracos não têm vez
2. Fargo
3. Ei, irmão, cadê você?
(E é com dor no coração que não entram na lista O Grande Lebowski e todos os outros).
Tento fazer aqui um Top 3 dos melhores filmes dos Coen, mas é muito difícil. Mas vamos lá:
1. Onde os fracos não têm vez
2. Fargo
3. Ei, irmão, cadê você?
(E é com dor no coração que não entram na lista O Grande Lebowski e todos os outros).
10 outubro, 2008
Sobre meu encontro com Sabino
Não sei você, mas eu não acredito no acaso. Tudo, mas tudo mesmo, acontece com um porquê, por um motivo (até mesmo os R$ 60 que perdi ontem). Por isso, acredito que meu encontro com o Fernando Sabino aconteceu do jeito que tinha que acontecer.
Explico.
No dia 11 de outubro de 2004, fui ao centro da cidade por uma razão que nem me lembro qual. E, como já havia terminado o que tinha para fazer, resolvi dar uma volta na Biblioteca Pública. Estava com vários livros para ler, mas ainda assim entrei. Entrei e fiquei passeando entre as estantes da seção de literatura. Não tenho na mente todos os detalhes daquela manhã, mas acho que dei voltas e voltas lá dentro.
De repente, parei e pensei: “o que estou fazendo aqui mesmo?”. Nesse momento, estava diante da prateleira de Fernando Sabino. Retirei, como quem não quer nada, o livro O Encontro Marcado. Emprestei sem saber se iria ler.
Por volta das 14 horas, ouço aquela musiquinha do Plantão da Globo. Informaram o falecimento do escritor Fernando Sabino, de câncer. Derramei algumas lágrimas sem nem perceber. Lembrei do livro na bolsa. Iniciei a leitura no mesmo dia.
Para resumir: O Encontro Marcado narra a história de Eduardo (com muito do próprio Sabino), desde sua infância e juventude em Belo Horizonte até o momento em que ele vai para o Rio de Janeiro e torna-se jornalista.
E O Encontro Marcado era bem o que eu precisava naquela época. Toda a trajetória do menino de Minas, sonhador, sonhador, me inspirou a também mudar, a também seguir meu caminho, a não ter medo do que não conheço. Enfrentar o mundo é difícil, mas é difícil pra todo mundo.
Depois de ler O Encontro Marcado, eu mudei.
Fico sempre com a frase que define o livro:
“Ele faria da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura, um encontro”.
Explico.
No dia 11 de outubro de 2004, fui ao centro da cidade por uma razão que nem me lembro qual. E, como já havia terminado o que tinha para fazer, resolvi dar uma volta na Biblioteca Pública. Estava com vários livros para ler, mas ainda assim entrei. Entrei e fiquei passeando entre as estantes da seção de literatura. Não tenho na mente todos os detalhes daquela manhã, mas acho que dei voltas e voltas lá dentro.
De repente, parei e pensei: “o que estou fazendo aqui mesmo?”. Nesse momento, estava diante da prateleira de Fernando Sabino. Retirei, como quem não quer nada, o livro O Encontro Marcado. Emprestei sem saber se iria ler.
Por volta das 14 horas, ouço aquela musiquinha do Plantão da Globo. Informaram o falecimento do escritor Fernando Sabino, de câncer. Derramei algumas lágrimas sem nem perceber. Lembrei do livro na bolsa. Iniciei a leitura no mesmo dia.
Para resumir: O Encontro Marcado narra a história de Eduardo (com muito do próprio Sabino), desde sua infância e juventude em Belo Horizonte até o momento em que ele vai para o Rio de Janeiro e torna-se jornalista.
E O Encontro Marcado era bem o que eu precisava naquela época. Toda a trajetória do menino de Minas, sonhador, sonhador, me inspirou a também mudar, a também seguir meu caminho, a não ter medo do que não conheço. Enfrentar o mundo é difícil, mas é difícil pra todo mundo.
Depois de ler O Encontro Marcado, eu mudei.
Fico sempre com a frase que define o livro:
“Ele faria da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura, um encontro”.
02 outubro, 2008
Apenas para registrar...
- Falaste há pouco em ser autêntico ou inautêntico...Pois estou convencido de que a maior pedra de tropeço que tenho encontrado na minha busca de autenticidade é o desejo de ser aceito, querido, aprovado, e que quase me levou a um conformismo estúpido, uma inclinação que me vem da infância e que acabou entrando em conflito com outra obsessão minha não menos intensa: a de ser completamente livre. São ou não são desejos completamente contraditórios?
Roque Bandeira dá de ombros.
- Meu velho, na minha opinião, amadurecer é aceitar sem alarme nem desespero essas contradições, essas...condições de discórdias que nascem do mero fato de estarmos vivos. Não escolhemos o corpo que temos (olha só o meu) nem a hora ou a sociedade ou o lugar em que nascemos...nem nossos pais. Essas coisas todas nos foram impingidas, digamos assim, de maneira irreversível. O homem verdadeiramente maduro procura vê-las com lucidez e aceitar a responsabilidade de sua própria existência dentro dessas condições temporais, espaciais, sociológicas, psicológicas e biológicas. Que tal? Muito confuso?
***
Trecho de O Tempo e o Vento (parte III), O Arquipélago (vol.2). Agora falta um livro e meio praticamente.
Roque Bandeira dá de ombros.
- Meu velho, na minha opinião, amadurecer é aceitar sem alarme nem desespero essas contradições, essas...condições de discórdias que nascem do mero fato de estarmos vivos. Não escolhemos o corpo que temos (olha só o meu) nem a hora ou a sociedade ou o lugar em que nascemos...nem nossos pais. Essas coisas todas nos foram impingidas, digamos assim, de maneira irreversível. O homem verdadeiramente maduro procura vê-las com lucidez e aceitar a responsabilidade de sua própria existência dentro dessas condições temporais, espaciais, sociológicas, psicológicas e biológicas. Que tal? Muito confuso?
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Trecho de O Tempo e o Vento (parte III), O Arquipélago (vol.2). Agora falta um livro e meio praticamente.
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