26 janeiro, 2010

Fui, sou e serei




"Agora que sei quem sou,
preciso aprender como ser".

06 janeiro, 2010

Feliz ano novo!

2010 está aí, já chegou (embora, “oficialmente”, o ano novo começa só depois do Carnaval), e eu tenho lá minhas resoluções para os próximos 360 dias.

Disseram-me que eu deveria trabalhar menos em 2010. Bem que eu queria, mas nem sempre a vida dança conforme a música que a gente escolhe. Mas não reclamo. Ao contrário. Estou feliz, bem resolvida. E tudo isso antes de me formar oficialmente.

Mas a vida não é só trabalho, minha gente. Quero aproveitar mais a vida, mais do que no ano passado. Quero ir mais ao cinema, à ópera anual de Curitiba, ao teatro (quem sabe, se houver algo que preste?! Ou se minha amiga Bruna me convidar para alguma de suas peças?); quero ler mais, inclusive novos autores; quero continuar minhas aulas de italiano; quero aprender a dirigir (alô,você tem, por acaso, um pouco de coordenação motora para me vender?); também quero dar mais atenção aos meus cachorros, à família e aos amigos; e quero viajar: Croácia, aí vamos nós!

E quero, claro, viver o amor, sempre e tão intensamente. No meu mundo cor de rosa, ou, como diz o Yuri, no meu mundo Cinquecento.

Feliz ano novo pra todos aí.

22 dezembro, 2009

A música mais singela de todas, do Fleetwood Mac, por J.F.:

Songbird

For you, there'll be no more crying,
For you, the sun will be shining,
And I feel that when I'm with you,
It's alright, I know it's right

To you, I'll give the world
to you, I'll never be cold
'Cause I feel that when I'm with you,
It's alright, I know it's right.

And the songbirds are singing,
Like they know the score,
And I love you, I love you, I love you,
Like never before.

And I wish you all the love in the world,
But most of all, I wish it from myself.

And the songbirds keep singing,
Like they know the score,
And I love you, I love you, I love you,
Like never before, like never before

07 outubro, 2009

Velhinho nazista e uma lição de jornalismo

Para mim, pelo menos.

O encontro com o velhinho nazista que ousou rir de minha (futura?) profissão foi um anúncio. Depois dos 30 minutos de nossa conversa forçada no ponto de ônibus, consegui a paz daqueles que só querem ficar no seu banco lendo um livro sem ouvir frases preconceituosas ou debochadas. E, com os fones de ouvido em seus locais de destino, abri o livro que ora leio na página 82.

O livro em questão chama-se O olho da rua - uma reportagem em busca da literatura da vida real, da jornalista Eliane Brum. A obra traz 10 histórias da vida real contadas por Eliane, repórter especial da Revista Época, numa mistura fascinante entre jornalismo e literatura. A página 82 é o início de "A casa de velhos".

Eliane interna-se em um dos asilos mais tradicionais do Rio de Janeiro e lá convive com vários velhos e velhas - como ela mesma prefere chamá-los - , descobrindo os anseios, medos, delírios, esperanças, conformismos de pesssoas que, um dia, viram "a vida inteira espremida numa mala de mão".

Preciso lhes contar que tenho uma espécie de atração por velhinhos (um pouco menos pelos nazistas que me chamam de filhinha de papai). Simplesmente considero-os sinônimo de sabedoria, dessa que você não encontra na página de livro algum, dessa que se vive e que fica tatuada na pele, gravada em algum lugar da mente. Admiro-os, olho-os com respeito e fico bem brava se vejo alguém maltratando-os (não, não perdi a paciência com meu velhinho nazista que lutou na Segunda Guerra e jura ter andado de submarino). Se um senhor ou senhora de cabelos branquinhos e óculos de grau se coloca a contar uma história, eu paro para escutá-la. Mesmo que não esteja contando seu "causo" para mim.

E foi a minha admiração pelos velhinhos que me tocou na reportagem de Eliane. Não queria soar piegas e fiquei cinco minutos pensando em outra palavra para "tocou", mas não encontrei outra que melhor descreva o que senti. Há muito, muito tempo que não lia nada tão bonito, tão humano no jornalismo. O meu sorriso e as poucas lágrimas que derrubei em público não foram causadas pelas histórias de quem muito viveu e espera, cada um ao seu modo, pela morte. Não. Minhas emoções foram causadas porque vi e li algo que não via e lia há muito tempo dentro do universo jornalístico: alguém que sabe sentir e dizer o que sente.

Faça uma experiência. Pegue um jornal ou uma revista atual e se disponha a ler as inúmeras matérias, notas, etc, etc. É tudo sempre tão igual, tudo com a mesma cara. Um padrão que irrita, não importa o quaõ inusitada seja a notícia. E então leia "A casa de velhos". E entenda que, sim, é possível ter um olhar mais humano nas situações do dia a dia e é possível retratá-las com um pouco mais de sensibilidade. Afinal, nós, jornalistas, retratamos com palavra o mundo a nossa volta e ele, meus caros, é humano.

Não me iludo. Muitos de nós, a maioria mesmo, será escravizado pelas redações e agências da vida. É assim que funciona e não há perspectivas de mudança. O importante é não perder a capacidade de olhar o mundo com os olhos de quem o sente. E retratá-lo assim no seu jornal, revista, em sua página na Internet, para seu vizinho, pais, filhos, cachorros. A lista de leitores é imensa e sempre haverá um para você. (Na pior das hipóteses, mire-se no espelho).

O importante é não perder o encanto. E ter algo do que se orgulhar quando se encontrar com "a vida inteira espremida numa mala de mão".

28 setembro, 2009

Dog days are over

Para dar esperança...

(ouça aqui)

Dog days are over

Happiness hit her like a train on a track
Coming towards her stuck still no turning back
She hid around corners and she hid under beds
She killed it with kisses and from it she fled
With every bubble she sank with her drink
And washed it away down the kitchen sink

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
'Cause here they come

And i never wanted anything from you
Except everything you had and what was left after that too, oh
Happiness hit her like a bullet in the head
Struck from a great height by someone who should know better than that

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
'Cause here they come

Run fast for your mother, run fast for your father
Run for your children, for your sisters and brothers
Leave all your loving, your loving behind
You cant carry it with you if you want to survive

The dog days are over
The dog days are done
Can you hear the horses?
'Cause here they come

The dog days are over
The dog days are done
The horses are coming
So you better run

24 setembro, 2009

Saudades de passar por aqui, pensar, refletir, escrever, enfim, permitir-me transbordar a mim mesma.

Tenha várias ideias em minha mente, textos prontos, histórias, tanta coisa que gostaria de partilhar. Como sabiamente escreveu Susan Sontag, o romance está preso em nossa mente, é uma questão de libertá-lo (não, não tenho pretensão alguma de escrever um romance).

Hoje passo por aqui para deixar o vídeo de uma música linda, Metal Heart, da Cat Power.




Metal Heart

Losing the star without a sky
Losing the reasons why
You're losing the calling that you've been faking
And i'm not kidding

It's damned if you don't and it's damned if you do
Be true 'cause they'll lock you up in a sad sad zoo
Oh hidy hidy hidy what cha tryin to prove
By hidy hidy hiding you're not worth a thing

Sew your fortunes on a string
And hold them up to light
Blue smoke will take
A very violent flight
And you will be changed
And everything
And you will be in a very sad sad zoo.

I once was lost but now i'm found was blind
But now I see you
How selfish of you to believe in the meaning of all the bad dreaming

Metal heart you're not hiding
Metal heart you're not worth a thing

Metal heart you're not hiding
Metal heart you're not worth a thing

01 agosto, 2009

Pela data do post abaixo é possível perceber o quanto meus dias estão corridos. Muito, muito, muito trabalho; além, claro, das últimas aulas da faculdade (yey!).

Só consegui sobreviver a esses dias malucos com algumas distrações, as quais quero compatilhar com quem possa estar lendo este texto. Vamos lá:

A menina que roubava livros


Fato: 9 em cada 10 best sellers são um lixo. Exemplos: livros do Paulo Coelho. Nos últimos meses, a exceção ficou com o A menina que roubava livros, do escritor Markus Zusak. A obra conta a história (narrada pela Morte) de uma menina, Liesel Meminger, e de sua difícil vida na Alemanha da Segunda Guerra Mundial. Honestamente, o mérito de A menina que roubava livros não é a forma que a história foi narrada - muitas vezes em versos, com destaque para frases de efeito e considerações importantes da Morte. Também não é a série de ilustrações dos cadernos de Max, amigo judeu da família adotiva de Liesel. O mérito é a própria história, simples e fortalecida pela ótima caracterização dos personagens. E é preciso dizer que o mais cativante deles não é a protagonista, mas seu melhor amigo, Rudy Steiner. Este sim é a figura apaixonante do livro. Um dos personagens mais marcantes dos últimos tempos (exagero?).

A menina que roubava livros me surpreendeu, me levou às lágrimas. Recomendo.

The Empyrean



Simplesmente estou viciada nesse cd do John Frusciante. Toda semana, tenho uma música favorita desse disco.

Melody Gardot - My one and only thrill



Outro disco muito bom. A voz de Melody Gardot é suave, muito agradável. E as músicas também são muito bonitas. Quem gosta de Norah Jones precisa ouvir esse disco.

Espadachins voadores com roupas bonitas


Eu adoro artes marciais e adoro mais ainda filmes e programas de artes marciais. E se os lutadores voam e usam roupas bonitas, conquistam meu coração. Tipo O tigre e o dragão, Herói...

Ontem eu vi um filme do Bruce Lee, Jogo da morte (eu acho que é esse o nome). A história era bem mais ou menos, os atores eram bem ruins. Mas isso não é problema quando se pode ver um monte de lutas, muitas lutas. E, gente, como esse Bruce Lee era rápido, não? Um mestre. E eu nunca havia reparado em como ele era bonitão.