(Correndo o risco de parecer soberba)
Precisei ler 33 páginas de Trópico de Cancêr, do Henry Miller, para entender que a geração beatnik já era - pelo menos para mim. Cansei desses autores americanos que viviam à base de drogas, bebidas e sexo. Não é bem o conteúdo que me incomoda, mas sim a forma em que ele é apresentado. Confesso que já li Bukowski e Kerouac e gostei deles. Mas tudo tem sua época. Isto nos é permitido. Assim como nos é permitido ter um integrante de boy band favorito, aprender coreografias das Britney Spears, gostar de Harry Potter (isso quando a gente tem uns 15 anos, mas nada contra quem faz isso até hoje).
Acho que fiquei assim porque terminei o volume II de O Retrato. Não se compara Erico Verríssimo a Henry Miller. Depois das 33 páginas de o Trópico de Cancêr, desisti. Desisti e abri Todos os Nomes, de José Saramago. E foram necessárias 30 páginas para lembrar o quanto Saramago é genial.
***
Amanhã começa mais um semestre e não estou com vontade alguma de ir para a faculdade. Já comprei um caderno bonito, um estojo da Betty Boop e um bloco de anotações cor de rosa. Mas ainda não me animei. Amanhã é dia de acordar ao som de It's Getting Better e respirar fundo outra vez.
Precisei ler 33 páginas de Trópico de Cancêr, do Henry Miller, para entender que a geração beatnik já era - pelo menos para mim. Cansei desses autores americanos que viviam à base de drogas, bebidas e sexo. Não é bem o conteúdo que me incomoda, mas sim a forma em que ele é apresentado. Confesso que já li Bukowski e Kerouac e gostei deles. Mas tudo tem sua época. Isto nos é permitido. Assim como nos é permitido ter um integrante de boy band favorito, aprender coreografias das Britney Spears, gostar de Harry Potter (isso quando a gente tem uns 15 anos, mas nada contra quem faz isso até hoje).
Acho que fiquei assim porque terminei o volume II de O Retrato. Não se compara Erico Verríssimo a Henry Miller. Depois das 33 páginas de o Trópico de Cancêr, desisti. Desisti e abri Todos os Nomes, de José Saramago. E foram necessárias 30 páginas para lembrar o quanto Saramago é genial.
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Amanhã começa mais um semestre e não estou com vontade alguma de ir para a faculdade. Já comprei um caderno bonito, um estojo da Betty Boop e um bloco de anotações cor de rosa. Mas ainda não me animei. Amanhã é dia de acordar ao som de It's Getting Better e respirar fundo outra vez.